Um dia depois de centenas de aparelhos do tipo pager terem explodido no Líbano, num ataque atribuído aos serviços de inteligência de Israel, a mídia libanesa voltou a noticiar explosões nesta quarta-feira (18), desta vez de rádios portáteis (walkie-talkies) usados pelo grupo armado Hezbollah.
A Agência Nacional de Notícias disse que nove pessoas morreram e centenas ficaram feridas em várias explosões envolvendo dispositivos de comunicação portáteis em Beirute e outras cidades libanesas na quarta-feir.
A agência informou que dispositivos de comunicação portáteis explodiram em várias partes da capital e outras áreas no sul e leste do Líbano, ferindo ao manos 300 pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde.
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As explosões ocorreram apenas um dia após um dos maiores ataques no Líbano, que o Hezbollah e os políticos libaneses atribuíram a Israel. As explosões simultâneas de pagers, comumente usados por membros do grupo apoiado pelo Irã para escapar da vigilância, mataram 12 pessoas e feriram cerca de 2.750 em diferentes áreas, sobrecarregando hospitais com feridos.
Segundo as primeiras informações e relatos em redes sociais, os aparelhos detonaram no final da tarde (pelo horário local) no sul do Líbano e nos subúrbios de Beirute. A Reuters informa que pelo menos uma das explosões ocorreu perto de um funeral organizado pelo Hezbollah de vítimas do ataque de ontem.
O jornal The Times of Israel diz que os rádios portáteis foram comprados pelo Hezbollah há cinco meses, na mesma época em que os pagers foram adquiridos, disse uma fonte de segurança.
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A emissora Al-Jazeera diz que três pessoas teriam morrido nessas novas explosões na cidade de Sohmor, no Vale do Bekaa, segundo a agência estatal libanesa. O ataque de ontem matou 12 pessoas, sendo duas crianças.
