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Alejandro Balbi, presidente do Nacional, falou sobre os momentos de angústia em que viveu ao lado dos familiares de Juan Izquierdo, que está sendo velado nesta quinta-feira (29) na sede do clube, em Montevidéu.
Em entrevista ao Sport 890, do Uruguai, o dirigente resumiu o que foi vivido nos últimos dias em São Paulo, enquanto acompanhava a condição médica do atleta.
“As horas pareciam eternas esperando um milagre que nunca aconteceu e tivemos muitas conversas nas quais abordamos diversos temas. Foram dias duríssimos porque isso não está escrito, quando você começa a ser dirigente de futebol, e deve passar aos treinadores e jogadores, você não está preparado para essas coisas”, comentou.
Solidariedade tricolor
Balbi também agradeceu pelas manifestações de solidariedade que vem acompanhando de diversas partes, e fez questão de elogiar a atitude do elenco do São Paulo.
“Gostei muito de ver as pessoas na sede com camisetas do Peñarol e de outros clubes. A melhor resposta que podemos dar como uruguaios é que temos valores. A equipe do São Paulo também foi incrível e estava destinada a ajudar. Escutar Calleri e Rafinha chamarem o diretor da agência de viagens do clube pedindo um avião para viajar hoje mostra como eles viveram o que aconteceu”.
Após a derrota para o Atlético-MG no Morumbi pela Copa do Brasil na quarta (28), os atletas do Tricolor paulista partiram para Montevidéu, capital do Uruguai, para prestar uma última homenagem ao defensor, que morreu após passar mal em partida contra o São Paulo no dia 22 de agosto, pela Copa Libertadores.
Velório de Izquierdo
O velório de Juan Izquierdo está sendo realizado nesta quinta-feira (29), na sede do Nacional, em Montevidéu, no Uruguai. A cerimônia será realizada ao público entre 11h e 13h, e o clube informou que não haverá funeral.
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